sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Ser educador nos dias de hoje

Raquel Martins 

Os nossos meninos não são os de antes…
Trocaram os brinquedos de madeira pelos sofisticados
brinquedos de luz e som, que só com o simples toque numa
tecla fazem aparecer o mundo fantástico da eletrônica.

As educadoras não as de antes…
Fotocopiam, ampliam, colam papéis de texturas maravilhosas,
e reconstroem pegadas de animais pré-históricos só com o
simples ato de misturar água e gesso…

Mas há coisas que não mudam, que o tempo e os anos
respeitam… O olhar de uma criança de mão dada com o/a
seu/sua educador(a) e o contato silencioso, caloroso,
são sinais entranhados de um código único,
de um sentimento profundo de amizade.

Uma criança e o/a seu/sua educador(a)…são capazes de tudo.
Podem passar horas juntos escutando cantigas, resolvendo
problemas com carícias e pauzinhos ou simplesmente brincar
com a imaginação. Podem fazer as maiores invenções e tentar
salvar o mundo plantando uma árvore.

Não são as crianças de antes…
As educadoras e os educadores não são os de antes…
O mundo não é o de antes...

Mas há coisas que não mudam, a capacidade de
deslumbramento, a força da natureza, o olhar de uma
criança e o carinho de um(a) educador(a)
que se entrega sem condições, dia-a-dia,
que sonham e trabalham juntos por um mundo
melhor, com um código único, eterno, poderoso,
indestrutível: o de uma profunda amizade. 


http://salamultiespecialdaandrea.blogspot.com/2013/02/sugestao-de-mensagem-para-reflexao-no.html

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Proposta para Coordenação


PROPOSTA PARA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA


I.                   Justificativa:

Como Coordenadora pedagógica, conheço as dificuldades do docente na ação do ensino aprendizagem, podendo atuar transformando essa realidade em uma educação de qualidade, servindo como elo entre educadores e educando.
Como o coordenador é o agente de transformação no cotidiano escolar, responsável pela reconstrução da ação pedagógica, sou antes de tudo um educador e como tal estarei atento ao caráter pedagógico das relações de aprendizagem no interior da escola, levando os professores a ressignificarem suas práticas, de maneira positiva e cooperativa procurando sempre auxiliar o corpo docente a superar suas dificuldades, estimulando as habilidades individuais, resgatando a autonomia,  sem desconsiderar a importância do trabalho coletivo. Agindo sempre como parceiro, vou transformando a prática pedagógica.

II.                Ensino/Aprendizagem

Acredito que a concepção Interacionista surgiu como uma alternativa para promover ambientes interativos de qualidade que promovam o diálogo efetivo entre alunos e professores, a interação social e a colaboração. A criança quando entra pra escola trás consigo uma bagagem muito grande de conhecimento e esse conhecimento resultará de uma ação do aluno, onde o professor  torna-se o mediador e o aluno interagente. O professor exercerá o papel de “desequilibrador”, provocando conflitos e situações problemáticas que estimulem a reversibilidade de pensamento e levem o aluno a questionar sua ação.

III.             Objetivos:

      Atuar de maneira integrada e integradora junto à direção e à equipe pedagógica da escola para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;
      Promover atividades culturais envolvendo a comunidade;
      Dar continuidade aos projetos existentes na escola;
      Analisar os resultados do processo pedagógico e sugerir alternativas para o seu aperfeiçoamento.
      Acompanhar os professores em suas atividades de planejamento e avaliação;
      Coordenar e acompanhar os horários de Trabalho Coletivo promovendo oportunidades de discussão e proposição de inovações pedagógicas, assim como a produção de materiais didático-pedagógicos na escola, na perspectiva de uma efetiva formação continuada;
      Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros por bimestre, orientando os docentes para a criação de propostas diferenciadas e direcionadas aos que tiverem desempenho insuficiente;
      Fornecer subsídios que permitam aos professores atualizarem – se e aperfeiçoarem – se constantemente em relação ao exercício profissional;
      Promover reuniões, discussões e debates com professores e a comunidade no sentido de melhorar sempre mais o processo educativo;
      Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e na solução dos problemas que aparecem;
      Organizar e participar ativamente dos trabalhos coletivo em HTCs, trazendo informações e trocando idéias com todos os professores colocando em discussão a troca de experiências bem sucedidas.
  
IV.             Metas previstas:

      Desenvolver um trabalho harmônico dentro da escola;
      Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir
positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens identificados;
      Dar assistência aos professores, alunos e pais, de forma individual ou em grupo, buscando por um melhor desenvolvimento.
      Procurar subsídios que facilitem a ação docente;
      Discutir diferentes maneiras de trabalho e comunicando experiências;
      Elogiar o que positivo e esclarecendo o que considera negativo;
      Incentivar os professores a avançar em seus estudos;
      Organizar as condições de trabalho do professor como material de ensino;
      favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se incentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos.


V.                Ações:

      Subsidiar os professores no desenvolvimento de suas atividades, garantindo o trabalho pedagógico em sala de aula organizando e participando ativamente dos trabalhos coletivo em HTCs, trazendo informações e trocando idéias com todos os professores colocando em discussão a troca de experiências bem sucedidas, na perspectiva de uma efetiva formação continuada;
      Organizar momentos onde o coletivo da escola se reúne para estudar e aprimorar o estudo em grupo e o conhecimento. . Proporcionando ambiente transformador e também dando subsídios para que aconteçam  momentos de reflexão da ação, observando, discutindo e planejando, vencendo as dificuldades, expectativas e necessidades, requerendo momentos individuais e coletivos, atingindo aos objetivos desejados.

VI.             Avaliação:

A avaliação deverá ser continua por parte do grupo através de conversas e escrita, fazendo apontamentos de pontos positivos e negativos do trabalho realizado para uma reflexão. Um instrumento de tomada de consciência, conquista, dificuldades e possibilidades para a reorganização de investimentos futuros.

VII.          Bibliografia:


AUGUSTO, Silvana. Desafios do Coordenador Pedagógico. Nova Escola. São Paulo, nº 192, maio de 2006. Disponível em:
HTTP.//Revistaescola.abril.com.br/edições/0192. Acesso em 11 de março de 2010.

Perfil dos professores

FORMADORA: Vandy

"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores"
 Piaget

Perfil dos professores


            Trabalhar como coordenadora na EMEF “Ayrton Senna” esta sendo tranquilo, pois já trabalho nesta escola há dezoito anos e conheço a maioria dos professores.
            O grupo me aceitou com muito carinho, já que foram eles mesmos que me incentivaram a apresentar a proposta para o cargo.
            Temos nesta escola 18 salas de aula: nove salas no período da manhã, sendo duas salas de primeiros anos, três salas de quartos anos e quatro salas de quintos anos, com disponibilidade de um professor adjunto e um módulo. Há também especialistas nas áreas de Inglês (3 professores), Artes e Educação Física. No período da tarde, também nove salas, duas salas de primeiros anos, três salas de segundos anos e quatro salas de terceiros anos, neste período não temos professor adjunto, porém temos um módulo, que nos ajuda quando há necessidade de algum professor se ausentar. Há também especialistas nas áreas de Inglês, Artes e Educação física (2 professores). Total de 29 professores.
            Todos os professores têm formação acadêmica, alguns formados em letras, outros em Pedagogia, Matemática e também em administração. Desses profissionais seis tem Pós Graduação em Psicopedagogia Clinica e Institucional/ Gestão Escolar / Educação Infantil e um terminando Mestrado.
            Mesmo conhecendo há muito tempo os professores encontrei resistência de alguns, principalmente aqueles com mais tempo de profissão que  traz consigo uma metodologia de ensino que dificilmente consegue mudar ou até mesmo não aceitam certas mudanças, ficando difícil o trabalho da coordenação.
            Acredito que o  professor  deve ser um profissional da educação que elabora com criatividade conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade. Devem ser encarados e considerados como parceiros/autores na transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais , culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. Oferecer oportunidades educacionais aos alunos para construir e reconstruir saberes do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana.
            Há também profissionais que gostam, compartilham e buscam mudanças, transmitindo suas idéias com os demais, transformando um clima favorável e prazeroso.
            Nesta escola encontrei profissionais participativos, resistentes, criativos, interacionista, tradicional, enfim um pouco dos métodos e concepções de ensino embutidos em cada professor na ansiedade de melhora e em busca de sanar  dificuldades encontradas nos alunos que é a nossa principal preocupação.

 

domingo, 28 de outubro de 2012

Formadora: Vandy

Dez importantes questões a considerar...
Variáveis que interferem nos resultados do trabalho pedagógico

Rosaura Soligo 

O desafio de organizar a prática pedagógica a partir do modelo metodológico da resolução de
problemas se expressa, principalmente, no planejamento de situações de ensino e aprendizagem
difíceis e possíveis ao mesmo tempo, ou seja, em atividades e intervenções pedagógicas
adequadas às necessidades e possibilidades de aprendizagem dos alunos. Uma prática desse tipo
pressupõe:
· favorecer a construção da autonomia intelectual dos alunos;
· considerar e atender às diversidades na sala de aula;
· favorecer a interação e a cooperação;
· analisar o percurso de aprendizagem e o conhecimento prévio dos alunos;
· mobilizar a disponibilidade para a aprendizagem;
· articular objetivos de ensino e objetivos de realização dos alunos;
· criar situações que aproximem, o mais possível, "versão escolar" e "versão social" das práticas e
conhecimentos que se convertem em conteúdos na escola;
· organizar racionalmente o tempo;
· organizar o espaço em função das propostas de ensino e aprendizagem;
· selecionar materiais adequados ao desenvolvimento do trabalho;
· avaliar os resultados obtidos e redirecionar as propostas, se eles não forem satisfatórios.
Para desenvolver um trabalho pedagógico orientado por esses propósitos, é preciso que os
professores tornem-se cada vez mais capazes de:
· "analisar a realidade, que é o contexto da própria atuação;
· planejar a ação a partir da realidade à qual se destina;
· antecipar possibilidades que permitam planejar intervenções com antecedência;
· identificar e caracterizar problemas (obstáculos, dificuldades, distorções, inadequações...);
· priorizar o que é relevante para a solução dos problemas identificados e autonomia para
tomar as medidas que ajudam a solucioná-los;
· buscar recursos e fontes de informação que se mostrem necessários;
· compreender a natureza das diferenças entre os alunos;
· estar aberto e disponível para a aprendizagem;
· trabalhar em colaboração com os pares;
· refletir sobre a própria prática;
· utilizar a leitura e a escrita em favor do desenvolvimento pessoal e profissional."

O que garante os resultados

A observação da realidade e algumas pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem vêm indicando
que há um conjunto de variáveis que interferem nos  resultados (positivos ou negativos) do
trabalho pedagógico. As principais são as seguintes:
1. A concepção de ensino e aprendizagem do professor e o nível de conhecimento profissional
de que dispõe.
2. A crença do aluno na sua própria capacidade de aprender e o reconhecimento e a valorização
dos seus próprios saberes.
3. O contexto escolar em que as situações de ensino e aprendizagem
 acontecem.
4. O contrato didático que rege as situações de ensino e aprendizagem.
5. A relação professor-aluno.
6. O planejamento prévio do trabalho pedagógico.
7. As condições de realização das atividades propostas.
8. A intervenção do professor durante as atividades.
9. A gestão da sala de aula.
10. A relação da família com a aprendizagem dos alunos e com a proposta pedagógica.




sábado, 27 de outubro de 2012

Perfil do Coordenador e suas competências



“A formação é uma viagem aberta, uma viagem que não pode estar antecipada, uma viagem interior, uma viagem na qual alguém se deixa influenciar a si próprio, se deixa seduzir e solicitar por quem vai ao seu encontro... a experiência formativa e a experiência estética não são transitivas... não vão de alguém para alguém, mas acontecem a alguém com alguém...”

Jorge Larrosa


Perfil do Coordenador e suas competências – Baseado no Livro: Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire


Ser coordenador é ser um agente de transformação no cotidiano escolar, ser responsável pela construção e reconstrução da ação pedagógica.
Freire defende ao descrever que o coordenador pedagógico é, primeiramente, um educador que deve estar atento ao caráter pedagógico de aprendizagem no interior da escola.
Em 2010, quando comecei o meu papel de coordenador pedagógico, me propus a trabalhar de forma democrática para atender as necessidades da equipe. Procuro ser uma pessoa criativa, organizada, ouvinte e aberto a novos conhecimentos. Paulo Freire, diz: estar aberto a aprender de acordo com a realidade de seus educandos, porém não aceitar tudo que se diz como verdade absoluta, e sim, filtrar as informações para ver se pode aceitar ou não. Fazendo sempre uma reflexão de sua prática para ver se a metodologia usada esta sendo eficaz, ou não e ter consciência de mudar quando esta, não estiver dando certo.
Executo o trabalho de coordenação sempre em conexão com a direção e com o corpo docente. Participo da elaboração do plano político pedagógico me responsabilizando pela divulgação e execução de forma cooperativa.
Proporciono trocas de experiências e materiais entre professores, trazendo práticas inovadoras que busco através de pesquisas, estudos e cursos oferecidos pela secretaria e ou particulares.
Como Coordenadora Pedagógica, participo de todos os momentos de reflexão coletiva e individual. Encontros de forma sistemática, com a intenção da concretização do Projeto Político Pedagógico.
Nos HTPCs, tenho contato direto com os professores com objetivo de desenvolver processos de integração, estimulação e mediação do trabalho, visando a ação coletiva que facilite a boa qualidade na ação pedagógico desenvolvida nos diferentes segmentos.
Procuro sempre ser um elemento integrador, orientador e de apoio aos professores criando um clima propicio ao desenvolvimento dos objetivos educacionais, mediante a orientação, assistência e acompanhamento das atividades desenvolvidas.
Através do grupo me fortaleço e encontro caminhos na superação dos conflitos pedagógicos, educacionais administrativos e políticos vivenciados no cotidiano escolar. Na observação, e sendo observado, vou sendo um aprendiz, pois é no retorno do outro que tenho uma visão do quanto atingi os meus objetivos, minhas falhas, minhas dificuldades, meus acertos e intervenções. Estando juntos construímos, intervenções, encaminhamentos para estimular a prática de diálogo, de trocas, saberes, que no confronto e na reflexão pode-se criar novas práticas e novos saberes.
Tento sempre falar e ouvir no momento certo, dando espaço a voz do outro, detectando assim, necessidades, desejos, intenções para poder articular e intervir.
“Ensinar não é transmitir conhecimentos”, Freire defende a idéia de que não devemos transferir conhecimento como um dono da verdade absoluta e inquestionáveis, mas devemos estar pronto a ajudar os educandos a desenvolver o pensamento. O conhecimento é inacabado, pois somos eternamente aprendizes e que todo ser humano é um ser condicionado, preso a uma cultura e a um tempo, e por isso, o pensamento vai se desenvolvendo e que devemos respeitar o tempo de aprendizagem, sendo importante que o professor tenha consciência de sua classe e nós coordenadores estar sensíveis as reivindicações dele e dos colegas para melhores condições de trabalho.
Enfim, devemos trabalhar em conjunto procurando criar novas perspectivas de maneira a aumentar ainda mais o sucesso da nossa escola.
Os objetivos e metas vêm a ser muito mais do que foi explicitado aqui, portanto procurarei cumprir com os meus deveres da melhor forma possível.

visita ao MAB - FAAP


(Minha amiga Mara Tiburcio e eu)

Dia 13/03/2012, nós Coordenadores de Taboão da Serra, tivemos o privilégio de visitar o museu de Arte Brasileira FAAP, onde acontecia a  exposição: Momentos e Movimentos Coleção de fotografias. Pudemos nos maravilhar com as mais variadas fotos. Tivemos momentos agradáveis de apreciar e que muitas delas mais pareciam com quadros pintados. Após essa apreciação, fizemos uma dinâmica com a educadora que nos falava sobre cada autor, a  estratégias usadas para fotografar o momento, o movimento e o material utilizado para revelação. 
Foi muito gratificante observar as fotos com outro olhar, olhar de "artista", como eles pensam, a parte histórica da foto, o momento e os movimentos.
Para mostrar a diversidade de autores e temática, Rubens Fernandes Junior, dividiu a exposição em núcleos: Moda, Comportamento e estilo: O corpo e suas formas; O retrato; Experimentação e sonhos.

Algumas fotos retiradas da internet, que estão na exposição, para agradar os olhos:
Valdir Cruz (Guarapuava, PR 1954)
Paisagem com árvores e lago. Série Guarapuava, 2002
Pigmento sobre papel de algodão # 13/25, tiragem 2006

J. R. Duran
(Barcelona, Espanha 1952)
Jenny. Nova York, 1995
Impressão a jato de tinta sobre papel fotográfico, 1/15
Mario Cravo Neto
(Salvador, BA 1947 - 2009)
África 1, 1992
Prata sobre papel gelatinado, 15/25

Jean Manzon
(França 1915 – Portugal 1990)
Desfile de moda da casa Canadá no Copacabana Palace, déc.1940
Prata sobre papel gelatinado entonada ao Selênio, tiragem 2008
45 x 44,5 cm / 59,4 x 49,4 cm

Valdir Cruz 

Só o Tempo - Enya

Só o Tempo

Quem pode dizer aonde vai a estrada ?
Para onde vão os dias ?
Só o tempo
E quem pode dizer se o seu amor crescerá
conforme seu coração escolher ?
Só o tempo  
Quem pode dizer porque seu coração suspira
conforme seu amor flutua ?
Só o tempo 
E quem pode dizer porque seu coração chora
quando seu amor morre?
Só o tempo  
Quem pode dizer quando os caminhos se cruzam
que o amor deve estar
em seu coração ?
E quem pode dizer quando o dia dormir
... a noite guarda todo o seu coração ?
A noite guarda todo o seu coração?
Quem pode dizer se o seu amor crescerá
conforme seu coração quiser ?
Só o tempo 
E quem pode dizer aonde vai a estrada ?
Para onde vão os dias ?
Só o tempo 
Quem sabe?
Só o tempo
Quem sabe?
Só o tempo